Logo: porque o homem se considera livre, não porque é livre, ele sofre arrependimento e remorso. - Além disso, esse mal-estar é coisa que podemos deixar para trás; em muitas pessoas ele não existe em absoluto, com respeito a ações pelas quais muitas outras o sentem. É algo bastante variável, ligado à evolução dos costumes e da cultura, só existente num período relativamente breve da história do mundo, talvez. - Ninguém é responsável por suas ações, ninguém responde por seu ser; julgar significa ser injusto. Isso também vale para quando o indivíduo julga a si mesmo. Essa tese é clara como a luz do sol; no entanto, todos preferem retornar à sombra e à inverdade: por medo das consequências.
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 46.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
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